Se você quer realmente saber se suas relações afetivas, pessoais ou sociais estão sustentadas no amor, convido você a refletir comigo sobre qual seria a maior prova de amor que existe.

Falar de amor é importante

Tenho pensado muito sobre o que estamos vivendo nestes tempos de pandemia e divergências políticas, que tanto tem implicado na vida de todas as pessoas.

Enquanto alguns grupos estão dispostos a doar, desinteressadamente, tempo, dinheiro e afeto às pessoas desconhecidas, vemos outros defendendo suas ideias com “unhas e dentes”, com ações e discursos polarizados, que só nos afastam das soluções de nossos problemas comuns.

Penso que o amor une e a falta dele afasta.

Amor é uma palavra com um conceito muito amplo e designa um liame de ações e sentimentos diversos, que se não compreendido torna as relações complicadas.

Por não entendermos claramente seu significado, banalizamos o amor e tomamos decisões equivocadas iludidos pela ideia do amor. 

“A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.” – Victor Hugo 

Afinal, como saber se amamos ou somos amados?

As provas de amor

Já na Grécia antiga a questão serviu como enredo para o mito de Eros e Psiquê. 

Para recuperar o amor de Eros, Psiquê recebeu quatro tarefas impostas por Afrodite, sua sogra, a deusa do amor, da beleza e do sexo. Tarefas, estas, dadas como impossíveis para um mortal. 

Como todo mito, sua linguagem simbólica guarda conhecimentos que nos apontam um caminho para nossa reflexão. 

Psiquê precisou desenvolver algumas habilidades para concluir cada tarefa. De forma bem simplista, vejo que elas nos ensinam aquilo que devemos aprender para fortalecer nossos relacionamentos:

1 – Separação dos Grãos: a busca pela capacidade de discernir o que serve ou não, identificando crenças, sentimentos e valores que são comuns entre as partes da relação. 

2 – Velo de ouro: inteligência emocional diante das adversidades, defendendo seus interesses e pontos de vista, sem despertar a agressividade. 

3 – Água da fonte do Estige: a consciência elevada para longe do caos a fim de enxergar, por outro ângulo, as soluções para as questões do amor.

4 – Descida ao inferno: o compromisso com o propósito da união. Para alcançá-lo é preciso determinação e foco. Evitar atitudes e situações que geram o afastamento.

Olha o spoiler! No final, após mostrar-se merecedora, Psiquê (Alma) é transformada em imortal e se une a Eros (Paixão). Como fruto da união nasce Hedonê, a deusa do prazer. Vale ou não o esforço?

Se quiser conhecer mais detalhes sobre essa história, leia o livro do filosofo romano Apuleio.

Segundo essa análise, a maior prova de amor que podemos dar a alguém é a disposição em superar nossas próprias limitações. Aprimorando comportamentos que nos aproximem de nossos pares.

Quem não tem amor próprio não pode amar outrem. 

É preciso buscar o autoconhecimento, ou a relação será construída não no amor, e sim sobre o que Yoshinori Noguchi chama de “Lei do Espelho“.

Nossos sentimentos sobre o outro, sejam positivos ou negativos, têm origem em nós mesmos, e não no outro.

O desenvolvimento humano

O autodesenvolvimento é portanto a maior prova de amor que podemos dar a quem amamos.

“Certifica-te de que és um fator de soma na vida das pessoas de quem participa.” – Cícero

E como podemos passar pelas provas de Afrodite e desenvolver o discernimento, a inteligência emocional, a clareza de nossas intenções e a determinação para vivenciarmos o amor de forma plena?

Muitas culturas apresentam caminhos semelhantes para o desenvolvimento humano. Com poucas diferenças, elas apresentam 7 planos pelos quais alcançamos a expansão da consciência.

Nas práticas do DeRose Method, estimulamos o autodesenvolvimento em cada um desses planos que vou nomear aqui de forma objetiva como: comportamental, físico, energético, emocional, mental, intuicional e essencial. 

A manifestação do amor

Quando nos desenvolvemos integralmente, ou seja, em cada um desses planos, o amor se manifesta através deles:

Comportamental –  Na educação de nosso comportamento. Todos nós temos uma energia latente, que quando bem canalizada, tem um imenso potencial para a união. Nosso comportamento é influenciado por essa força interior;

Físico –  No cuidado com o que é matéria, na beleza e harmonia do corpo e do espaço. A autenticidade com esse cuidado resulta na atração de pares com mais afinidades;

Energético – Na sinergia da entrega à união, que como resultado, temos a expansão da vitalidade e da consciência sobre o outro;

Emocional – Nesse plano os sentimentos entram em sintonia, não há extremos de euforia ou desespero, tudo parece estar em um ritmo constante em direção ao crescimento;

Mental – No planejamento, nas estratégias para o a realização dos sonhos e objetivos em comum.

Intuicional – Na cumplicidade manifestada em um olhar ou em um movimento, só perceptível para quem vive esse nível de amor.

Essencial – No sentimento de plenitude. É o amor por si só. Não há explicação melhor do que vivenciá-lo.

EMPODERE-SE!

Alcance o sucesso e qualidade de vida que você merece

Conclusão

Se você vive um amor assim, você merece meus parabéns!

Talvez, esse não seja seu caso e, agora você esteja achando que não ama ou não tem o amor que merece. Calma, não é nada disso!

Acredito que o verdadeiro amor tende a se manifestar em cada um dos planos citados. Lembre-se que a maior prova de amor que você pode dar ou receber de alguém é a disposição em desenvolver-se integralmente. 

É durante o processo de desenvolvimento, que se pode experimentar o amor em cada um dos planos.

Gostaria muito de saber sua opinião sobre esse tema, isso me deixará feliz e motivado a escrever com mais frequência.

Se quiser saber mais sobre autodesenvolvimento, convido você a conhecer a proposta do DeROSE Method. É só me enviar uma mensagem.

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